terça-feira, 19 de agosto de 2014
Paranapanema no Largo da Batata
Vamos chegar parra comemorar o aniversário do bairro de Pinheiros!
O Grupo Paranapanema abrirá os trabalhos nessa grande festa com muito samba e batucada!
Viva os mestres!
quarta-feira, 28 de agosto de 2013
Paranapanema no Sesc Santo Amaro dia 01/09/2013!!!
segunda-feira, 1 de abril de 2013
PARANAPANEMA NA AÇÃO EDUCATIVA E FESTIVAL BAIXO CENTRO
O GRUPO PARANAPANEMA EM DOSE DUPLA!
DIA 05/04/2013 NA AÇÃO EDUCATIVA RECEBENDO MAIS UMA VEZ NOSSO AMIGO E MESTRE TOINHO MELODIA!
DAS 19:00 AS 21:30
GRÁTIS
E...
DIA 07/04/2013
VAMOS DOMINAR O CENTRO!
O FESTIVAL BAIXO CENTRO MOSTRANDO QUE A CIDADE TEM DE SOBRA ESPAÇO E ARTISTAS, PORÉM, NÃO TEM INCENTIVO PARA TANTO!
ENTÃO! BORA PARA O LARGO DO AROUCHE!!
O SHOW DO PARANAPANEMA SERÁ AS 15:HS
CONFIRAM A PROGRAMAÇÃO COMPLETA NO SITE DO FESTIVAL: www.festival.baixocentro.org
COLABOREM E CHEGUEM MAIS!!!
http://www.myspace.com/paranapanema
segunda-feira, 17 de dezembro de 2012
CLIPE DO PARANAPANEMA
SALVE POVARIA!
VALEU Projeto Periferiação- Musica e Audiovisual na Quebrada!!
OBRIGADO PELA OPORTUNIDADE!
http://www.youtube.com/watch?v=uOBTRbp_KQ4
quarta-feira, 22 de agosto de 2012
FESTA AMASSANDO O BARRO - (AÇÃO SOCIAL
)
02 de Setembro, na Casa das Caldeiras, 15 horas
Comandam a festa:
Comunidade Jongo Dito Ribeiro – Jongueiros de Campinas/SP
DJ Paulão – Músicas brasileiras com influências de matrizes africanas
Flávia Mazal – Vivência de Dança Africana
Flor de Aroeira – Tambor de Crioula
Meninos do Barro Vermelho – Sambas Tradicionais do Recôncavo Baiano e Sambas de Terreiro
Parapanema – Samba Paulista
Regina Santos – Solo de Dança Africana
Venha participar dessa festa e celebrar a África que está em nós.
COLABORAÇÃO: 1 KG DE Alimento não perecível (menos sal e açúcar)
CASA DAS CALDEIRAS: Av. Francisco Matarazzo, 2000.
Contato: 3873-6696 / 7144-9804
segunda-feira, 30 de julho de 2012
O Jongo, também conhecido como caxambu ou tambu, é uma dança e um gênero poético-musical característico de comunidades negras de zonas rurais e da periferia de cidades do sudeste do Brasil. Praticado sobretudo como diversão, mas comportando também aspectos religiosos, o jongo originou-se das danças realizadas pelos escravos nas plantações de café do Vale do paraíba, nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo, e também em fazendas de Minas gerais e Espírito Santo. O Jongo faz parte de um amplo grupo de danças afro-brasileiras (exemplo: Batuque, Candombe, Tambor de criola, o Zambê, etc.). Existem elementos em comum como o uso de 2 ou mais tambores, feitos de troncos de árvores escavados, cobertos de couro em uma das extremidades, afinados com o fogo; o estilo vocal composto por frases curtas cantadas por um solista e repetidas ou respondidas pelo coro; uma linguagem poética metafórica e a presença da umbigada, elemento coreográfico característico em que 2 dançarinos aproximam o ventre. Esses elementos possuem laços com as práticas culturais dos ionpovos bantu da África central e meridional, de onde veio a maioria dos escravos que trabalhavam nas fazendas do Sudeste do Brasil.
Segunda parte do resumo por Profª Marcia Fonseca
Jongos
Como já foi citado acima o Jongo não é só dança, mas também cantigas, conhecidas como pontos.
Os jongos ou pontos são cantados em português, mas frequêntemente aparecem palavras e expressões de origem bantu (exemplo: cangoma, angoma, cacunda). Formado por versos curtos os pontos são tirados ou jogados ou iniciados por um participante e respondidos pelo coro por alguns minutos até que um dos presentes ponha a mão sobre os tambores e grite "machado!" ou "cachoeira!", para que um novo ponto seja iniciado. No decorrer da noite os pontos desempenham várias funções diferentes, para animar a dança (pontos de visaria ou bizarria), para saudar pessoas ou entidades espirituais (pontos de louvação), para desafair outro jongueiro por meio de adivinha a ser decifrada (pontos de demanda, gurumenda ou porfia), ou para encerrar o jongo (pontos de despedida).
A característica central é a linguagem da poética metáfora para transmitir uma mensagem ou enigma a ser decifrado ou, no linguajar dos jongueiros, desatados pelos participantes.
Muitas vezes os pontos são difíceis de decifrar pelos não-escravos. isso permitia que o jongo fosse usado pelos escravos como crônicas da vida no cativeiro, como destaca Stein:
O caxambu era uma oportunidade de se cultivar o comentário irônico, hábil, frequentemente cínico, acerca da sociedade dentro da qual os escravos constituíam um segmento tão importante (...) Dentro desse contexto, os jongos eram canções de protesto, reprimidas mas de resistência.
Outros recursos estilísticos usados pelos jongueiros baseia-se fortemente na tradição coletiva, sem falar nos muitos pontos que se difundiram no tempo e no espaço.
Tava dormindo cangoma me chamou
Levanta povo que o cativeiro já acabou
Tava dormindo cangoma me chamou
Levanta povo que o cativeiro já acabou
FONTE: http://coletivogriot.blogspot.com.br/2012/07/memorias-do-jongo.html
Assinar:
Postagens (Atom)